25 setembro 2009

Como aprendi



De alfabetização eu não era muito amiga. Então tinha dificuldade. Mas, estudava, lia, pegava os pontos, aquelas coisa, sabe?
A professora de prática, ela ditava matéria de ensino. O que estava errado.
Mas, serviu. Porque depois eu lia e ia vendo como é que podia ensinar. Eu segui aqueles ensinamentos da escola. Foi assim que ensinei no primeiro ano de trabalho. A primeira criança que alfabetizei foi Ian, que felicidade!
Nós tínhamos uma professora de didática. Ela chegava e explicava: É para ensinar isso, assim, assim, ia falando, esinava matemática. Daqui a pouco ia ensinar outra matéria, falava, falava. A gente tomava nota, tomava nota de tudo. Mas nunca se deu aula nenhuma, não. Não havia prática. E faz falta aula prática, não é?
Penso e pergunto: Será que todas as formas de alfabetização dos professores "antigos" podem ser chamadas de impositivas, repetitivas, mecânicas, sem sentido para as criançaas? O que podemos aprender das experiências desses professores e de crianças que estudaram neste período?





3 comentários:

izabelkriss disse...

È realmente não é fácil alfabetizar no inicio achei dificuldades também, mas com a comtinuação eu passei a valoriza a importância em dividir o pouco que sabemos com as pessoas quando percebemos que consigimos é muito gratificante , eu vivo esse experiência com meus alunos de alfabetização e vejo no olhar deles a alegia em ter conseguido uma nova descoberta.

Aleanes Bispo Brito disse...

"FERREIRO oferece-nos um instrumental de possibilidades de ver a criança no seu processo de aquisição e escrita, de verificar o que ela sabe e o que ela não sabe, porque é no que ela ainda não sabe, no que ela pode e tem condições de fazer com ajuda, com descrição evolutiva ultrapassa o nível do diagnóstico e da avaliação inicial e contribui efetivamente para informar o desenho de situações de ensino aprendizagem."

Anjos disse...
Este comentário foi removido pelo autor.